A cozinha, tal como os restantes compartimentos necessita de ser ventilada. Se a renovação do ar da cozinha for efectuada através de janelas, estas deverão dispor de rede mosquiteira para poderem estar abertas. Na eventualidade da cozinha ser interior, deverá obrigatoriamente existir um equipamento de ventilação mecânica que insufle ar novo do exterior e retire o ar viciado.
Uma particularidade das cozinhas é a necessidade de existir um equipamento de extracção dos fumos e gases de combustão quando estes existirem. Este equipamento deve ser dimensionado de acordo com os aparelhos de queima presentes. No caso de grelhados tenha em atenção à necessidade de um maior caudal de extracção.
A solução ideal é a instalação de um apanha-fumos ou campânula (hotte) com introdução de ar, designadas geralmente por hotte compensada. Basicamente, a campânula procede à extracção dos fumos e gases, compensando essa saída com a insuflação de ar através de um segundo ventilador.
Há algumas vantagens óbvias neste sistema:
Convém também manter a cozinha em ligeira depressão (pressão negativa) para evitar a fuga de odores para outros compartimentos, em particular a sala de refeições.
Nos prédios mais antigos, onde não foi previsto a instalação de ducto interior até ao topo, a solução tem passado pela instalação de uma conduta exterior. Esta possibilidade é muitas vezes difícil de concretizar, devido à não aceitação por parte da câmara municipal por motivos arquitectónicos e estéticos, e pela necessidade de uma autorização por parte dos condóminos do prédio.
Devido à dimensão destas condutas, os custos são também geralmente mais avultados e existe maior dificuldade na limpeza e manutenção dos resíduos acumulados ao longo do percurso (maior e com mais zonas angulosas - propícias à deposição de resíduos).